Uma família trabalhadora que vive com um salário mínimo no valor de R$ 1.039,00 (Jan/2020), utilizando 4 passagens por dia (R$ 4,15 em dinheiro) gasta pelo menos R$ 365 mensais e compromete cerca de 35% da sua renda, valor maior que de uma cesta básica na Bahia, que custa R$ 348 (Nov/2019).
Feira de Santana tem uma tarifa maior que todas as capitais do Nordeste, e o maior valor por quilômetro rodado do país, com planilhas fraudadas, frota insuficiente, falta de acessibilidade e pontos adequados, além de milhões de reais do dinheiro público jogados fora com a farsa do BRT e a diminuição do número de passageiros com esse novo aumento absurdo acarretará em um novo colapso do sistema de transporte coletivo.
O aumento da passagem segrega a população mais pobre e trabalhadora das periferias e retira de milhares de pessoas o direito à cidade e aos serviços públicos. O transporte coletivo é um direito essencial garantido e deve ser feito de forma integrada, sem as empresas mafiosas e os facínoras da Prefeitura, favorecendo a mobilidade urbana e o deslocamento do povo trabalhador e da juventude, com gestão pública, controle popular e tarifa zero.
REBELAR-SE É JUSTO!
LUTE POR UM TRANSPORTE PÚBLICO DE VERDADE!