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Chacina do Cabula: 5 anos do Massacre da Vila Moisés

Em 6 de fevereiro de 2015, 12 jovens homens negros entre 16 e 27 anos foram executados por PMs em uma operação das Rondas Especiais (Rondesp) na Vila Moisés, Cabula, em Salvador. Segundo as investigações, a motivação dos policiais para os assassinatos seria um tipo de vingança.

A Chacina do Cabula foi comemorada pelo governador genocida Rui Costa, responsável político pelos assassinatos. Foram 500 disparos dos quais 88 perfuraram os corpos dos jovens, e segundo o laudo, atingiram mãos e antebraços, indicando posição de defesa, com disparos realizados a curta distância, de cima para baixo.

Após 5 anos do massacre, os policiais envolvidos na chacina ainda não foram responsabilizados pela matança. Em 2018, chegaram a ser julgados, mas foram absolvidos pelas mortes por manobras do governo do estado da Bahia em uma setença-relâmpago e sem nenhuma audiência dada pela juíza corrupta Marivalda Almeida Moutinho. Entretanto, após recurso a sentença foi anulada, e espera-se que um novo júri. O Massacre da Vila Moisés segue em segredo de justiça e já foi denunciado na ONU e na OEA, incluindo ameaças frequentes sofridas por familiares das vítimas e integrantes da Organização Reaja ou Será Morta/o, que acompanha o caso.

Por nossos mortos, nosso luto e nossa luta: Evson Pereira dos Santos, 27 anos, Ricardo Vilas Boas Silvia, 27 anos, Jeferson Pereira dos Santos, 22 anos, João Luis Pereira Rodrigues, 21 anos, Adriano de Souza Guimarães, 21 anos, Vitor Amorim de Araujo, 19 anos, Agenor Vitalino dos Santos Neto, 19 anos, Bruno Pires do Nascimento, 19 anos, Tiago Gomes das Virgens, 18 anos, Natanael de Jesus Costa, 17 anos, Rodrigo Martins de Oliveira, 17 anos, e Caique Bastos dos Santos, 16 anos.

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